[Verso 1 O galo cantou lá na serra, o sol raiou, A roça me chamou, com cheiro de orvalho e flor. Pé no barro, enxada na mão calejada, A terra mãe me chama, \"Bora pra lida, cumpadi!\" [Verso 2 Com a fé no coração e a semente na mão, Cavei a terra, molhei com suor e devoção. O tempo passou, o milho brotou verdinho, E hoje a colheita farta, enche o terreiro e o coraçãozinho. [Refrão Ô terra bendita, que o sol ilumina, Tu és a razão da minha vida seguir. Com as mãos calejadas, eu te cultivo e te amo, E no teu abraço, eu aprendi a existir. Ô terra querida, que o vento acaricia, Tu és o sustento do meu coração. Na lida do campo, eu encontro a alegria, E na colheita, a recompensa da gratidão. [Verso 3 No fim do dia, o céu se pinta de cor, O cheiro da fogueira aquece a noite fria e gentil. A mesa farta, aipim, feijão, o milho e café quentinho É a recompensa de um dia de dedicação. [Refrão Ô terra bendita, que o sol ilumina, Tu és a razão da minha vida seguir. Com as mãos calejadas, eu te cultivo e te amo, E no teu abraço, eu aprendi a existir. Ô terra querida, que o vento acaricia, Tu és o sustento do meu coração. Na lida do campo, eu encontro a alegria, E na colheita, a recompensa da gratidão. [Ponte E quando a noite chega, a lua vem brilhar, A viola dedilha acordes, é hora de descansar. A terra descansa, espera o novo amanhecer, E amanhã de novo, a vida vai começar. [Refrão Final Ô terra bendita, que o sol ilumina, Tu és a razão da minha vida seguir. Com as mãos calejadas, eu te cultivo e te amo, E no teu abraço, eu aprendi a existir. Ô terra querida, que o vento acaricia, Tu és o sustento do meu coração. Na lida do campo, eu encontro a alegria, E na colheita, a recompensa da gratidão. [Finalização (fade-out) Terra que alimenta, chão que me viu nascer... Minha raiz, meu lugar, meu bem querer...